GERAL

Delegado Zucco e Ronaldo Nogueira participam do Ideias na Mesa da ACIC de Carazinho

Fotos Mara Steffens/O Correspondente

 

O Ideias na Mesa da Associação Comercial e Industrial de Carazinho - ACIC recebeu nesta segunda-feira (12) o deputado estadual Rodrigo Lorenzini Zucco, o Delegado Zucco (Republicanos). Com ele estava o deputado federal Ronaldo Nogueira, que é natural de Carazinho e hoje é um dos representantes gaúchos na Câmara dos Deputados ocupando a cadeira de Carlos Gomes. 

 

Em sua fala, Zucco abordou a situação econômica do Rio Grande do Sul, falou da dívida do Estado com a União, cujo pagamento deve ser retomado em 2027, com R$ 5,2 bilhões, e falou em "apagão orçamentário" em nível federal. Segundo ele, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 do Governo Federal para os póximos três anos não prevê recursos para custear a máquina pública em questões como energia, combustíveis e investimentos. 

 

O parlamentar também abordou o recém aprovado Refaz Construção, programa de refinanciamento de dívidas com o Estado, com desconto de 95% dos juros e multas e previsão de parcelmanento de débitos de ICMS. O projeto já permitiu a regularização de R$ 1 bilhão em débitos e arrecadou R$ 140 milhões. 

 

Votação em Brasília 

Ronaldo Nogueira, que compôs a mesa principal ao lado do colega republicano, da vice-prefeita Valéska Walber, que é do mesmo partido e do prefeito João Pedro de Azevedo, além das lideranças empresariais como o presidente da ACIC Josué Prestes, aproveitou a opotunidade de manifestar-se em relação ao posicionamento que adotou em alguns temas que foram à votação na Câmara dos Deputados recentemente. O ex-ministro do Trabalho declarou ter votado a favor da anistia por entender que houve movimentos passados, desde 1995, mais graves do que em 8  de janeiro e as penas foram mais brandas. 

 

Também se posicionou favorável ao aumento do número de deputados e esclareceu que a partir de uma provocação de um deputado do Pará ao STF, sobre a distribuição de vagas conforme a população, o RIo Grande do Sul perderia duas cadeiras para estados do nordeste. Este fator também implicaria em perda da R$ 74 milhões em emendas impositivas por ano ao Estado.  

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Data: 12/05/2025 - 15:04

Fonte: Mara Steffens

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